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As melhores e as piores estradas do Brasil
Por Juliano BarataEm um país marcado por contrastes e desigualdades, não é de surpreender que nossas estradas conservem o mesmo nível de disparidade – tanto em conservação como em qualidade de projetos. Se o Brasil apresenta algumas rodovias dignas de um país de primeiro mundo, a verdade é que grande parte das estradas é antiquada, estão em estado precário e exigem muito cuidado por aqueles que nelas trafegam. O cuidado deve ser redobrado no período de férias, pois o volume de automóveis e ônibus cresce substancialmente.
Dentre os problemas mais comuns que afetam nossas rodovias, constam o asfalto de má qualidade, visibilidade ruim, sinalização precária, curvas mal projetadas, e excesso de trechos em pista única com mão dupla. De acordo com o estudo realizado em 2009 pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), 69% da malha viária encontra-se em estado péssimo ou regular – uma melhora de 5% em relação à avaliação de 2007. De acordo com Clésio Andrade, presidente do órgão, para aprimorar as condições da malha deficiente seria necessário um investimento de, no mínimo, R$ 32 bilhões.
A equipe do Guia Quatro Rodas percorreu mais de 250 mil quilômetros de estradas, em toda a extensão do país, e avaliou em quais delas o motorista poderá viajar com tranqüilidade – e em quais ele deve guiar com muita atenção. Confira o ranking atualizado abaixo.
As melhores rodovias
Para sorte dos paulistas, oito das dez estradas eleitas passam pelo estado de São Paulo. A vencedora, SP-348 (Bandeirantes, com 178 km de extensão) liga a capital até a região de Cordeirópolis, próximo a Limeira, e é conhecida pelo seu traçado moderno e seguro, ótima capacidade de escoamento, visibilidade excelente e asfalto em perfeito estado de conservação. Desde 1998 ela é administrada pela AutoBAn, empresa privada que faz parte do grupo CCR.
Para sorte dos paulistas, oito das dez estradas eleitas passam pelo estado de São Paulo. A vencedora, SP-348 (Bandeirantes, com 178 km de extensão) liga a capital até a região de Cordeirópolis, próximo a Limeira, e é conhecida pelo seu traçado moderno e seguro, ótima capacidade de escoamento, visibilidade excelente e asfalto em perfeito estado de conservação. Desde 1998 ela é administrada pela AutoBAn, empresa privada que faz parte do grupo CCR.
2º SP-160 (Imigrantes) – São Paulo – São Vicente
3º SP-070 (Ayrton Senna/Carvalho Pinto) – São Paulo-Taubaté
4º SP-310 (Washington Luís) – Limeira-São José do Rio Preto
5º SP-340 (Adhemar de Barros/Dep. Mário Beni/Boanerges N. Lima/Pref. José André de Lima) – Campinas-Mococa
6º SP-280 (Castello Branco) – São Paulo-Espírito Santo do Turvo
7º BR-290 (Freeway) – Osório-Porto Alegre-Eldorado do Sul
8º SP-330 (Anhanguera) – São Paulo – divisa SP/MG
9º SP-225 (Com. João R. de Barros/Eng.º Paulo N. Romano) – Bauru-Itirapina
10º BR-040 (Washington Luís) – Rio de Janeiro/Juiz de Fora
As piores rodovias asfaltadas
Uma das regiões mais prejudicadas é justamente um dos maiores pólos turísticos do país: a Bahia. Seis das piores dez estradas eleitas cortam o território baiano. Contudo, a pior de nosso ranking liga os municípios de Itumbiara e Rio Verde, no sul de Goiás: trata-se de um trecho sob administração federal com extensão de 196 quilômetros. Ele acaba sendo percorrido em quase seis horas – tamanha a quantidade de buracos, ondulações e remendos no pavimento. Não bastando isso, a estrada não passa por nenhuma cidade, os raros postos de abastecimento fecham à noite e há riscos de assaltos. A maioria dos motoristas acaba desviando por Maurilândia e Santa Helena de Goiás – que apesar de não ter acostamento, apresenta melhores condições de rodagem.
Uma das regiões mais prejudicadas é justamente um dos maiores pólos turísticos do país: a Bahia. Seis das piores dez estradas eleitas cortam o território baiano. Contudo, a pior de nosso ranking liga os municípios de Itumbiara e Rio Verde, no sul de Goiás: trata-se de um trecho sob administração federal com extensão de 196 quilômetros. Ele acaba sendo percorrido em quase seis horas – tamanha a quantidade de buracos, ondulações e remendos no pavimento. Não bastando isso, a estrada não passa por nenhuma cidade, os raros postos de abastecimento fecham à noite e há riscos de assaltos. A maioria dos motoristas acaba desviando por Maurilândia e Santa Helena de Goiás – que apesar de não ter acostamento, apresenta melhores condições de rodagem.
2º PI-140: Floriano-divisa PI/BA
3º BR-116: Pacajus-divisa CE/PE
4º BR-235: Trevo de Pau-a-Pique-Remanso-divisa BA/PI
5º BA-052: Xique-Xique-Trevo de Tapiramutá
6º BR-174: Presidente Figueiredo-Caracaraí
7º BR-349: Sta. Maria da Vitória-Bom Jesus da Lapa
8º BR-030/BA-262: Caetité-Brumado-Vitória da Conquista
9º BR-230: Carolina-Balsas
10º BR-265: Trevo da BR-383-Lavras-S. Sebastião da Vitória