Foi no sábado, noite sem graça e nada pra fazer, chamei o “Jamelão da Ling” , meu amigo, (dono de uma motinha chinesa que nem marca tem) e propus uma pescaria lá pelas bandas do recreio dos bandeirantes. Ele topou e fomos pescar, ele na moto dele e eu na minha. Varas pequenas, duas mochilas com todo o material necessário, fomos nós sem saber como faríamos se pegássemos um peixe grande (nem eu nem ele acreditávamos mesmo nisso). Encostamos as motos numas pedras e metemos a linha na água. Papo vai, papo vem, uma baita fisgada na linha do Jamelão, ele correu e pegou firme na vara, mas quase caiu com a “puxada”, o bicho deveria ser enorme. Corri pra ajudá-lo, segurei com ele a vara, mas mesmo assim o bicho continuava a puxar linha com muita força. Já ia ai bem uns vinte minutos e nada de conseguir trazer a “fera”, era dar linha e o peixe ir para o fundo, segurar a linha não dava, era muito grossa e certamente iria levar a gente junto, e a nossa linha já estava acabando. Como nós dois já não agüentávamos mais brigar com o peixe, resolvi amarrar a linha no guidão da moto do Jamelão. Assim fizemos, ele ligou a moto e começou acelerar lentamente. Durante uns cinco minutos a briga foi lá e cá, depois a moto começou a ser puxada para a água, quando já ameaçava entrar no mar, cortei a linha deixando o bicho ir embora. A noite só não foi perdida porque do nada, apareceram duas lindas mulheres e nos convidaram para uma noitada na casa delas.
Quando já chegávamos à Barra da tijuca, vimos uma aglomeração na praia e por curiosidade paramos pra ver o que era. Um pescador com cara de assustado nos contou que dois homens pescando numa lancha enorme foram levados para o alto mar, pelo que parecia ser um peixe gigante, já que eram puxados pela linha de pesca de um dos tripulantes. Ninguém acreditava na história, somente eu e o Jamelão sabíamos que bem poderia ser aquele nosso peixe. Bem gente, o papo das mulheres é mentira, só pra gente não sair perdendo de todo.
Uma vez fisguei um peixe assim, mas não desisti, estava de barco e fui parar na África, rssssssss
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