3/20/2011

ZÉ O MOTOBOY


ZÉ O MOTOBOY

Mudei de cidade e estou mudando meus gostos. Vendi meu carro e comprei uma escoter (moto tipo lambreta), mas um pouco mais potente que a maioria para trafegar no trânsito chato aqui de Niterói. Por ser uma cidade pequena territorialmente falando (ah! Se eu não me explico), posso ir a todos os lugares com muita facilidade e em muito pouco tempo. Tudo bem, o que é que vocês têm a ver com isso? Nada, mas como fiz a coisa no sentido contrário, comprei primeiro a moto para depois tirar a carteira, gostaria de dividir com vocês minhas primeiras aulas para tirar a dita cuja. O negócio parece simples, um monte de cones que você tem que ultrapassar fazendo ziguezague, sem derrubá-los nem encostar na linha amarela que delimita o caminho, depois ultrapassar uma prancha de madeira de uns 6 metros de comprimento, com uma largura de um palmo de mão bem aberto, sem evidentemente sair do mesmo(ele fica num relevo, logo, saiu, caiu), depois duas voltas fazendo um “oito” e mais alguns malabarismo e pronto. Pois é, já fiz duas aulas de uma hora cada, maravilha, não consegui fazer corretamente o circuito uma única vez sequer. Um montão de garotos e garotas com seus 18 19 anos, todos percorrendo o trajeto com a maior tranqüilidade, de cabeça para baixo, com venda nos olhos, jogando cartas ou falando ao telefone e teclando no lap top e eu nada. Meu Deus! Deixei a moto “morrer”, EU quase morri ao sair derrubando os cones, fiz o quatro, o sete, vinte e um, mas oito que bom, nada. Dei a seta para esquerda e entrei para a direita, respondi com um palavrão ao grito que levei do instrutor só porque empurrei uma moto que emparelhou comigo, depois dela esperar uns dez minutos para que eu tentasse engrenar o ponto morto (se bem que a menina que pilotava a moto só sofreu alguns arranhões, enquanto eu fiquei com uma ferida enorme no meu orgulho). Mas sou persistente, conversei com meu instrutor e ele me acalmou e me deixou de certa forma mais tranqüilo, me dizendo que se eu continuar me esforçando, pela experiência que ele tem em muitos anos como instrutor, dentro de pouco tempo, talvez uns 3 anos, estarei pronto para arriscar fazer a prova prática de habilitação.

PS 1 - É lógico que exagerei um pouco, mas é verdade, estou mesmo passando por essa agonia e a coisa ta feia para o meu lado.

PS 2 Não é propaganda não, mas essa ai é exatamente a moto que comprei, linda não?rsss


PS. 3 Quando escrevi e postei este texto no site RECANTO DAS LETRAS, eu ainda não era habilitado e realmente encontrei dificuldades para tirar a dita cuja habilitação e realmente esta foi minha primeira moto (motoneta), de lá pra cá muita coisa mudou, mas fica o registro e a (hoje) boa lembrança.

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